Tiago Bianchi, sócio nº 8254 (desde 1979), será candidato a vice-presidente da lista “Benfica no Sangue” nas próximas eleições à presidência do Sport Lisboa e Benfica, onde assumirá a vice-presidência para as modalidades do clube. Possui 20 anos de experiência na área da formação e do ensino aos quais junta ainda experiência na área de gestão e finanças, fundamental para reduzir os custos muito elevados das modalidades do Benfica, assim como para o seu sucesso desportivo.
Tiago Bianchi é formado em Economia pela Católica Lisbon School of Business and Economics e é mestre em Ciência Política pela Universidade Católica Portuguesa. Presentemente é Professor de Matemática no Colégio de São Tomás, onde exerceu funções de Diretor Pedagógico durante 10 anos, contribuindo para se tornar uma das instituições de ensino de maior prestígio em Portugal. Membro da equipa fundadora, coordenando a área académica e desenvolvendo projetos educativos, é um dos associados da entidade sem fins lucrativos detentora do colégio. No setor financeiro, construiu uma carreira de 13 anos em grandes bancos internacionais, tendo desempenhado funções na área de banca de investimento e mercados financeiros, nomeadamente no Deutsche Bank, onde foi Vice-Presidente, assim como no ABN AMRO Bank e no Citibank.
Tiago Bianchi destaca três razões para a sua candidatura: “Faço-o pelo Benfica, a paixão pelo clube está no sangue de todos os sócios. Esta é uma oportunidade para dar um contributo ao clube com a experiência de gestão adquirida na banca de investimento e na área da educação. Quero retribuir ao clube o muito que já recebi do Benfica. Por gratidão e dever.
Faço-o pelo Martim Mayer, por acreditar na sua capacidade de liderança e altos padrões éticos que conduzirão o Benfica às grandiosas vitórias, com decência e humildade.
Faço-o, finalmente, pelo Desporto, já que é uma grande oportunidade para dar um contributo à cidade, ao país e ao mundo. De facto, as modalidades não são um imposto a pagar, pelo contrário, fazem parte da essência do Benfica e da sua identidade: não há Benfica sem as modalidades.
Estou certo de que a experiência educativa e formação de jovens, acumulada nos últimos 20 anos segundo os mais altos standards permitirão implementar, nos escalões de formação de todas as modalidades do Benfica, um modelo orgânico para enriquecer as nossas equipas de atletas com mentalidade de campeão, plenos de carácter e cheios de Benfica no sangue. Quero que as modalidades reflitam o que é competir ao mais alto nível e lutar pelos títulos à Benfica: deixar a pele em campo”.
A proposta de Martim Mayer já apresentada para as Modalidades inclui várias medidas estruturais relevantes, como a criação de Centros de Competência no Centro e Norte do país, com o objetivo de captar talento em zonas de Portugal que historicamente são referência em algumas modalidades (Basquetebol – Ílhavo; Voleibol – Espinho; Hóquei em Patins – Barcelos), assim como garantir a Benfiquização de todo o território nacional através das modalidades, podendo até alguns dos jogos em casa das equipas de pavilhão serem disputados em outras zonas do país pontualmente.
Fundamental será também assegurar a autonomia financeira progressiva das secções com base em critérios de performance, assim como a valorização dos atletas das modalidades como referências do clube.
“O Sport Lisboa e Benfica é um exemplo de ecletismo e essa é uma premissa que nunca deixará de ser a realidade do clube. Ao longo dos últimos anos, temos assistido a um orçamento ímpar nas principais modalidades de pavilhão, especialmente no desporto masculino, sem que os resultados acompanhem as expectativas criadas pelo investimento efetuado. A política implementada é o melhor exemplo que investimento desmedido não é necessariamente sinónimo de sucesso. Escolhi Tiago Bianchi para esta posição porque queremos que a modalidades tenham uma grande base da formação nas equipas seniores e pela necessidade de reformulação de todo o orçamento geral desta área do clube. O seu perfil une na perfeição estas duas áreas, pelo que irá trabalhar diretamente com um Diretor-Geral que fará a gestão no terreno diária com os responsáveis das diferentes áreas das modalidades, masculinas, femininas, de pavilhão, projeto olímpico e demais secções”, referiu Martim Mayer a propósito da sua escolha para a Vice-Presidência das modalidades.